Carlitos
Clicia Pavan
Não importa quem tu sejas,mas o que anseias...
Pois atrás de cada rosto há uma alma cansada
Perdida num mar de ilusões,
como a luz da ribalta...
Atrás de cada máscara esconde-se
a inquietude da consciência
E um profundo sentimento de solidão.
Atrás do riso, escondido encontro
um Carlitos...
Um poeta que sente uma estranha comunhão,
com a risonha melancolia.
Ou com a rosa caída na sarjeta...
Pois acima de tudo o poeta é um sentimental.
Ou um louco, ou um fraco ou Napoleão?
Quase melancólico,
distanciado da sociedade... Solitário.
Não posso crer que minha existência
não tenha sentido,que minhas lágrimas,
meu riso, minha mímica
Não foram sentidos...
Não posso crer que a força
do perdão não chegue ao teu coração.
Que o riso e a dor, o amor
Não seja a doçura da vida, afinal sou:
Carlitos, o vagabundo.
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Página editada em 11/02/2006.