Nas asas da poesia!
Clicia Pavan
Minh’alma rebelde,
como
velas à espera do vento
Se gosto de ficar calada
O momento não é para explicar!
Como a águia, não uso escadas
Sonho alada
Nas asas da poesia!
Se a tristeza tem sua hora
A canção tem pressa
Viver, poetar
Não necessita de tantas explicações...
O prazer da flor é se entregar ao amor
Com êxtase e prazer
O da abelha é sugar o mel
O do poeta é poetar!
Escutando o vento cantar, numa noite de luar
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